Uma idosa de 70 anos, moradora de Votuporanga, foi diagnosticada com Leishmaniose e atualmente está em tratamento médico. A doença, considerada grave, é transmitida pela picada do mosquito-palha, que adquire o protozoário causador da infecção ao se alimentar do sangue de cães contaminados.
O caso acendeu um sinal de alerta nas autoridades de saúde do município, que vêm intensificando ações de fiscalização e combate à doença. Recentemente, em cumprimento a uma ordem judicial, as equipes de vigilância sanitária e controle de zoonoses realizaram o resgate de 29 cães em um imóvel localizado na Zona Norte da cidade.
Após a realização de exames, três animais foram diagnosticados com Leishmaniose Visceral Canina, confirmando a presença da doença no local. Outros nove cães apresentaram suspeita de infecção e estão sob monitoramento, aguardando os resultados dos exames laboratoriais.
Riscos e prevenção
A Leishmaniose é uma doença que não é transmitida diretamente entre pessoas ou de animais para humanos, mas sim por meio da picada do mosquito-palha infectado, que se contamina ao picar cães doentes. Uma vez infectado, o inseto pode transmitir a doença tanto para humanos quanto para outros animais.
A orientação das autoridades de saúde é clara: a população deve evitar contato com animais doentes, utilizar repelentes, telas de proteção nas residências e manter os quintais limpos, eliminando matéria orgânica, que é onde o mosquito costuma se reproduzir.
Além disso, quem possui cães deve ficar atento aos sinais da doença nos animais, como emagrecimento progressivo, feridas na pele, crescimento exagerado das unhas, apatia e queda de pelos, especialmente ao redor dos olhos e do focinho.
O que fazer em caso de suspeita
A recomendação médica é que, em caso de dúvida, a população procure imediatamente os setores de saúde, tanto para informações quanto para solicitar a realização de exames nos animais de estimação.