A violência contra profissionais da saúde parece não ter fim. Desta vez, o caso aconteceu no Pronto Socorro Municipal de Santa Albertina, onde um episódio de agressão e depredação mobilizou a Polícia Militar e causou revolta entre servidores e moradores da cidade.
Segundo apurado, o tumulto começou quando um morador, que atua como cabeleireiro, deu entrada na unidade com um ferimento na região do supercílio, alegando precisar de pontos. Como se tratava de um trauma, o SAMU foi acionado para fazer o encaminhamento ao atendimento de urgência.
Ao chegar ao local, o comportamento do paciente chamou a atenção da equipe médica. Ele estava visivelmente alterado, com sinais de confusão mental e possível uso de substâncias químicas. Diante da situação, e da dificuldade em obter informações sobre como ocorreu o ferimento, o médico de plantão cogitou acionar a polícia para apurar se haveria envolvimento de terceiros ou alguma outra circunstância suspeita.
Foi nesse momento que a situação saiu do controle. Ao ouvir a menção à polícia, o homem se levantou da maca, passou a quebrar portas e equipamentos da unidade e agrediu fisicamente três funcionárias do local. As vítimas não conseguiram conter o agressor, que agiu com extrema violência.
A Polícia Militar foi acionada imediatamente e conseguiu conter o indivíduo após momentos de tensão. Um Boletim de Ocorrência foi registrado pelos crimes de agressão, dano ao patrimônio público e desacato.
😷 Insegurança na linha de frente
Este episódio escancara a situação de vulnerabilidade enfrentada pelos profissionais da saúde, que atuam sob pressão constante e, muitas vezes, sem estrutura ou segurança. Casos como o de Santa Albertina exigem respostas firmes das autoridades e ações efetivas para proteger quem se dedica a cuidar da população.