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quarta-feira, 22 outubro, 2025

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Caso Carmen: MP pede prisão de 3º suspeito por ajudar a ocultar corpo em Ilha Solteira

O Ministério Público (MP) de São Paulo solicitou a prisão preventiva de Paulo Henrique Messa, acusado de ter ajudado a ocultar o cadáver da estudante trans Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos, assassinada em Ilha Solteira (SP) em junho. Messa é considerado foragido, pois não foi localizado pela polícia.

Carmen está desaparecida há quatro meses e foi vista pela última vez na Unesp, após fazer uma prova de Zootecnia. Seu corpo ainda não foi localizado.

Namorado e policial já foram denunciados por feminicídio

O namorado da vítima, Marcos Yuri Amorim, e o policial ambiental da reserva Roberto Carlos Oliveira, apontado como amante de Yuri, já foram denunciados por feminicídio e estão presos.

O MP sustenta que Paulo Henrique Messa ajudou a destruir provas e colaborou na ocultação do corpo. Segundo a denúncia, Yuri e Paulo se encontraram em um sítio para combinar a ocultação. Imagens de segurança mostram Yuri comprando combustível e, em seguida, ele e Paulo indo de barco até a propriedade de Yuri para colocar no barco o corpo de Carmen, o instrumento do crime e a bicicleta elétrica, com o objetivo de eliminar as provas. O MP também acusa os envolvidos de alterarem a cena do crime e eliminarem provas digitais.

O delegado responsável pela investigação, Miguel Rocha, confirmou que Paulo Henrique Messa possui antecedentes criminais por homicídio, furto e tráfico de drogas.

Motivação e outros indiciados

A investigação policial apontou que o assassinato teria sido motivado por três fatores: Carmen pressionava Yuri para assumir o relacionamento; ela havia descoberto que ele cometia furtos e montado um dossiê no computador; e havia um triângulo amoroso envolvendo o policial e Yuri.

Outras duas pessoas foram indiciadas pela polícia em inquérito à parte: Wellington Fernando Ramires Adorno (amigo de Yuri) e Estephane Pereira Guimarães (ex-namorada de Wellington). A pedido do MP, ambos respondem ao processo em liberdade. Agora, cabe à Justiça aceitar ou não a denúncia contra os envolvidos.

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