As equipes de emergência seguem com as buscas neste domingo (30) pelas vítimas do terremoto ocorrido na sexta-feira (28), que deixou ao menos 1.700 mortos em Mianmar e também foi sentido em Bangcoc, onde outras 18 pessoas morreram.
Com a chegada da ajuda internacional, o número de vítimas fatais pode continuar subindo. Grande parte da população do país vive próxima à Falha de Sagaing, onde as placas tectônicas indiana e eurasiática se encontram, aumentando o risco de tremores.
Desde o golpe de Estado de 2021, Mianmar também enfrenta um conflito civil que devastou seu sistema de saúde, dificultando ainda mais a resposta ao desastre.
O tremor de sexta-feira teve magnitude 7,7 e ocorreu a uma profundidade rasa, o que ampliou seu impacto. Poucos minutos depois, uma nova réplica, desta vez de 6,7, foi registrada.
Segundo os dados mais recentes divulgados pela junta militar birmanesa, o terremoto deixou 1.700 mortos, 3.400 feridos e 300 desaparecidos.
A cidade de Mandalay, uma das mais afetadas por estar próxima ao epicentro, registrou o desabamento de prédios e pontes, além de rachaduras em rodovias.